quinta-feira, 9 de dezembro de 2010

MAIS BAIANOS PRODUZINDO CULTURA, MAIS CULTURA PARA TODOS OS BAIANOS

Cangaço, vencedor dos Editais: Manoel Lopes Pontes de Montagem - 2008 e Jurema Penna de Circulação - 2009

Semana passada mim deparei com um informativo da revista Veja em que o título acima falava sobre a grande mudança na Cultura da Bahia. Era um anúncio publicitário cujo texto atentava para a nova política do Governo do Estado sobre a descentralização dos recursos da área cultural para que mais pessoas tivessem acesso à produção, bens e serviços culturais. Isso se deu pelo fato de que a Bahia foi recentemente reconhecida como o segundo estado do país que mais investe em Cultura, de acordo com dados da publicação “Investimentos Públicos na Cultura do Brasil”, realizado pelo Partido da Cultura (PCult). A Bahia fica atrás somente do estado de São Paulo e a frente de estados como Rio de Janeiro, Minas Gerais e Pernambuco. O Partido da Cultura é um fórum informal, ambiente supra-partidário permanente e trabalha para que a Cultura, tanto quanto educação e saúde, seja tema central dos debates políticos eleitorais, nas campanhas que acontecem a cada dois anos no país e no desenvolvimento do Sistema Nacional da Cultura, aglutinando diversas entidades, redes, movimentos e pessoas de todos os estados do país em todos de temas diversos, sempre na esfera cultural.
De acordo com a PCult “as pesquisas foram realizadas nos anos de 2007, 2008, 2009 e no primeiro semestre de 2010, com base em dados secundários produzidos e publicados pelas Secretarias de Fazenda (ou Finanças) dos governos estaduais e do Distrito Federal, nas suas páginas na internet. A divulgação atende à Lei de Responsabilidade Fiscal, que obriga a publicação bimestral dos Relatórios Resumidos de Execução Orçamentária (RREO). A publicação Investimentos Públicos na Cultura do Brasil foi realizada por quatro estudiosos, todos, integrantes do Pcult: Mário Olímpio Medeiros, ex-secretário de Cultura de Mato Grosso e atual integrante da Agência MO Arte e Mídia; Lenissa Lenza e Mariele Ramirez, ambas do Instituto Cultural Espaço Cubo, e o cientista econômico e integrante do coletivo Amerê-Coletivo Fora do Eixo, Bruno PoljoKan”.
Confesso que não fiquei surpreso. A Secretaria de Cultura do Estado da Bahia tem realizado um trabalho ímpar. A política de editais contribui muito para o fortalecimento da classe artística e no fomento de grupos e projetos culturais. Hoje, a Bahia possui 200 Pontos de Cultura (Ilhéus tem quatro: Casa dos Artistas, IBART, Sociedade Filarmônica Capitania dos Ilhéus e Núcleo da Mulher) em 107 municípios e 26 Territórios de identidade. Foram lançados desde que Márcio Meirelles assumiu a pasta, 115 Editais, com mais de 1.200 projetos apoiados e mais de 87 milhões investidos. Segundo a Agência de Comunicação do Estado, o dado expressivo de investimentos em Cultura na Bahia também é atribuído à parceria com o Governo Federal, através do Programa Mais Cultura, política de fomento que inclui investimentos em editais e microcréditos, dentro de uma dimensão econômica e social da cultura.
Parabéns ao Partido da Cultura – criado, sobretudo, com o objetivo de expor problemas e sugerir soluções que sejam operadas a partir das decisões políticas e institucionais de partidos políticos, candidatos a cargo eletivo e ocupante de cargos públicospor ter realizado a pesquisa – por realizar a pesquisa; parabéns ao Secretário de Cultura por defender a interiorização dos recursos. Na opinião de Bruno PoljoKan “o relatório é um ponto de partida para cada coletivo ou grupo do PCult se munir de informações para servir de base aos pedidos de ampliação de investimentos aos governos estaduais. A Bahia é o mais forte entre os estados nordestinos. É o que mais se sobressai.”
Como bem afirma o anúncio na Veja: “A cultura que o Brasil inteiro admira, mais do que nunca, agora é também a cultura de todos os baianos”. Essa política não pode parar.

Pawlo Cidade

sexta-feira, 3 de dezembro de 2010

LANÇAMENTO DO AUDIOLIVRO TRANSFERIDO PARA TERÇA-FEIRA


Em virtude dos problemas que assolaram o Rio de Janeiro nos últimos dias, a transportadora responsável pelos audiolivros "O Tesouro Perdido das Terras do Sem Fim", informou que os mesmos só poderão ser entregues na segunda-feira. Assim sendo, estamos transferindo o lançamento para a próxima terça-feira, dia 07 de dezembro, nos mesmos locais e horários. Agradecemos a compreensão de todos.

Pawlo Cidade
Escritor

sexta-feira, 19 de novembro de 2010

ILUSÃO E EXPERIÊNCIA: A VIAGEM DE CANGAÇO

O olhar de encantamento da plateia de Queimadas

As pessoas foram chegando aos poucos. Olhavam cada detalhe do cenário, da luz e do som. Não era um olhar de surpresa ou de curiosidade. Era um olhar de encantamento. Era um olhar de viagem no tempo. Um tempo que, naquele momento, parecia tão próximo. Seja pela singularidade geográfica, seja pelos aspectos culturais, seja pela identificação com o que seria apresentado.
O local escolhido não poderia ser melhor: o Mercado Municipal. Não havia um tablado, mas um espaço delimitado. Nem tampouco cadeiras. As pessoas tiveram que ficar em pé para assistir.
Quando os primeiros personagens entraram em cena, aquele olhar de encantamento foi se transformando num fenômeno dramático fundamental. Era como “ver-se a si mesmo metamorfoseado diante de si”. Os mais jovens, que já tinham ouvido falar da história, se colocavam no lugar dos mais velhos. As crianças, que não conseguiram assistir, porque a parede humana que se formou as impediu, começaram a brincar de pega-pega, esconde-esconde, estátua, pelos boxes e corredores. Aquela noite de estreia se transformou em dia de feira. E aquilo não atrapalhou, e nem por um momento tirou a atenção dos atores que tomavam por real e verdadeiro o que não passava de ficção, a criação artística de um mundo de referência que se dava como um mundo possível, que seria o nosso.
Afinal, o Rei do Sertão havia passado bem perto dali e ameaçado invadir a cidade. O público conhecia a história, contada de geração a geração. A cenografia também foi responsável por captar a ilusão: o palco frontal, à italiana, enquadrava e punha em perspectiva os acontecimentos. Aquilo ajudava ao espectador ter a ilusão de ver a personagem real à sua frente. Toda a proposta cênica foi feita para que um público como aquele se identificasse. Foi assim naquele Mercado Municipal, em Aporá; foi assim no Salão Paroquial da Igreja Católica no município de Queimadas.
Mesmo distante, apenas contemplando a obra e a ilusão que se formou em todos os componentes do espetáculo, graças ao espaço cênico naturalista, onde tudo foi reconstituído com exatidão em respeito à realidade significada, me sentia na pele Zabelê, furioso por descobrir que o “coiteiro” Antônio de Pissara havia traído o patrão. E não era diferente com Azulão, limpando sua “repetição” e Ezequiel afiando sua “lambedeira”.
Durante todo esse tempo em que o teatro correu em minhas veias, descobri que o único meio de produzir e manter a ilusão - afirmou também o francês Marmontel - é “se parecer com aquilo que se imita”. Para o público, “Cangaço” era um quadro transplantado de sua própria realidade para o palco. Uma realidade, apesar de distante, que agora estava presente.
A proximidade da plateia impulsionou o elenco a mostrar uma imagem da realidade, não a realidade. E isso foi bom porque numa situação como esta é preciso ter dois pensamentos simultâneos: que se veio ver representar uma fábula e que se assiste a um fato real: mas o primeiro pensamento deve sempre prevalecer, pois a ilusão não tem que triunfar às custas da reflexão... “quanto mais viva e forte a ilusão, mais ela age sobre a alma, e, por conseguinte, menos liberdade, reflexão e apego à verdade ela deixa”.
Não é atoa que quando Jararaca é assassinado, o sangue não é visto. Mesmo não estando ali, as pessoas o enxergam. Mas, em nenhum momento se atrevem a estar na pele do cangaceiro traidor. Pelo contrário, cada chute, cada rasteira, cada golpe desferido no cangaceiro José Leite de Santana é dado pela plateia.
A experiência catártica – tão bem explicada e vivida muitas vezes pelo meu amigo Takaro – faz reviver no sujeito tudo o que ele recalcara: expectativas e desejos infantis, as madalenas proustianas e todo o resto. Ator e plateia se transmultam e se entregam. A quarta parede vai para o espaço!

segunda-feira, 15 de novembro de 2010

É HORA DE DESCANSO


Nestes últimos trinta dias, a vida de diretor, assessor e escritor não tem sido fácil. Mas, graças à Deus que eu tenho conseguido cumprir meus papéis! Estive em São Paulo no período de 18 a 20 de outubro, depois fizemos a turnê pelo sertão entre os dias 02 e 08 de novembro. Quando chegamos, precisei viajar para Uberlândia, Minas Gerais. Primeiro, para lançar meu mais novo livro: Ecoteatro. Depois, para acertar as apresentações de Cangaço, em abril, na Elitrim - Encontro Literário do Triângulo Mineiro, promovido pela OPA. Todavia, antes de partir para Uberlândia, consegui fechar a prestação de contas do Projeto Na Trilha de Lampião. Dentro de quinze a vinte dias, estaremos recebendo a 2a. parcela do apoio financeiro do Governo do Estado da Bahia. É a parte que faz todo mundo ri.

Apesar de Cangaço entrar em recesso pelos próximos dois meses. Deveremos fazer algumas apresentações em Janeiro de 2011, no Teatro Municipal de Ilhéus. Entrarei em contato para mais detalhes.

terça-feira, 9 de novembro de 2010

JACOBINA, a cidade do ouro

Ezequiel e Azulão
Ezequiel, Zabelê e Azulão

Público aguardando o espetáculo em Jacobina

Local de nossa apresentação

Grupo que participou da Oficina

Montagem do cenário na ACIJA

Reunião para os preparativos finais no hotel em Jacobina

Zezito, cenotécnico, em momento de descontração

Vista do Monte Tabor da cidade

Turma na placa indicando a distância para a cidade final


Por fim, chegamos a Jacobina, a última parada de nossa turnê. Foi cansativa. Monta, desmonta, ensaia, debate, correria atrás dos fornecedores, dos apoios, porém, uma caminhada a-gra-da-bi-lís-si-ma! Nas viagens, a gente se conhece mais, se descobre mais. Teremos agora um grande descanso, merecido. Começa a pós-produção: prestação de contas e relatórios. Etapa cuidadosa, pois, lidar com o dinheiro público não é brincadeira. Nosso muito obrigado a toda técnica: Zezito, Du, Jorge, Rui, Paulo Costa, Viviane e Gerson que nos levou e nos trouxe com maestria. Ao elenco: Andréa, Kaique, Bruno, Val, Ed, Romário e Ciro.

Obrigado também Aporá, Monte Santo, Queimadas, Valente e Jacobina. Vocês deixarão saudades.

Veja agora os flashes de Jacobina (não estão em ordem cronológica), a sede da volante na época. A cidade que Lampião não entrou porque sabia que tinham preparado uma tocaia para o bando.

domingo, 7 de novembro de 2010

VALENTE, a cidade que não dormiu quando Lampião esteve perto.

O close preciso no instante raro entre Lampião e Maria Bonita
pela lente rápida de Viviane na cidade de Valente
Outro instantâneo com os cangaceiros na casa do coiteiro Antônio de Pissara

A comunidade de Valente lotou o auditório da Casa Brasil. As mais de
300 pessoas que assisitiram ao espetáculo aplaudiram de pé.

A tarde, por volta das 15 horas, tivemos um bate-papo com atores da cidade e uma oficina sobre a montagem do espetáculo. Os cangaceiros foram sabatinados!

Contribuimos também com o Natal Sem Fome. O ingresso foi um quilo de alimento
para ajudar a campanha da Associação dos Produtores de Valente,
responsável pela administração da Casa Brasil.


QUEIMADAS, UMA CIDADE CALOROSA. Na terra em que Lampião matou sete soldados, fez baile e um cabra engolir 1 quilo de sal fomos recebidos calorosamente




Salão Paroquial ficou completamente lotado

As 19 horas a fila começou a se formar do lado de fora

sábado, 6 de novembro de 2010

Oficina sobre o Processo de Montagem. Todos atentos!
A turma em frente ao antigo quartel onde Lampião executou soldados

A equipe embaixo de um tradicional umbuzeiro. Zezito ainda comeu as folhas!

sexta-feira, 5 de novembro de 2010

MONTE SANTO, a segunda pousada.

Vista Panorâmica da cidade do monte
Plateia ansiosa
O Ensaio aberto do espetáculo para estudantes e amantes do teatro
Entrevista na rádio Piquaraçá FM
Pawlo falando a estudantes e professores sobre o Processo de Montagem
Cenário da apresentação. A escola fica numa colina
A igrejinha no santo monte

Chegamos por volta de meio-dia na terra da peregrinação de Antonio Conselheiro e do filme de Glauber Rocha: "Deus e o diabo na terra do sol".
Monte Santo, a terra que abastecia Lampião, detinha grande quantidade de mantimentos e utensílios que serviram de base durante muitas investidas de Virgulino e seu bando na região. Nossa apresentação no Instituto Municipal de Educação de Monte Santo teve início às 20:20. Centenas de estudantes estiveram presentes.

quinta-feira, 4 de novembro de 2010

APORÁ, A CIDADE QUE FUGIU DE LAMPIÃO 2






Flashes pela lente de Viviane Siqueira durante a apresentação de Aporá, no Mercado Municipal (exótico). O espetáculo foi mais que intimista. O público, a menos de um metro dos atores, não arredou o pé até a morte dos cangaceiros.

quarta-feira, 3 de novembro de 2010

APORÁ, A CIDADE QUE FUGIU DE LAMPIÃO

Ensaio Aberto no Mercado enquanto montavamos som, cenário e luz
Igreja centenária matriz
Entrevista na Rádio Acajutiba
Pawlo e o Secretário de Educação Antonio Abel
Estudantes no bate-papo sobre teatro

Estamos em Aporá. A estrada até esta pequena cidade de quase 18.000 habitantes é só poeira. Daqui a pouco iremos fazer uma apresentação no Mercado Municipal. Já tivemos uma oficina sobre o processo de montagem da peça com alguns estudantes da rede municipal de ensino. O almoço foi maravilha. Aporá não foi visitada por Lampião, mas ele esteve perto, em Olindina, a 60 km do município. Na época, apenas o Coronel Francelino e uns poucos jagunços permaneceram na cidade. Lampião mandou um recado ao coronel: "Diga ao coroné que não vou em Aporá porque ele não tem riqueza, nem posse. Num me serve!" E foi-se embora.
O povo de Aporá é hospitaleiro. O Secretário Antônio Abel deu uma grande força a equipe. Ainda deu tempo de ir na cidade vizinha dar uma entrevista na Rádio Acajutiba FM e de fazer um ensaio aberto para a comunidade.

segunda-feira, 1 de novembro de 2010

DIA 03 COMEÇA A TRILHA

Companheiros cangaceiros, perto das 5 da manhã iremos dar início a Trilha. Irei postar diariamente nossa empreitada. Espero que a correria permita isso. Obrigado à todos vocês que nos visitam.

quinta-feira, 21 de outubro de 2010

NA TRILHA DE LAMPIÃO


A descentralização dos recursos do Estado, voltando sua atenção para as companhias, grupos e artistas independentes do interior, bem como a política de Editais proposta têm contribuído enormemente para o fortalecimento da arte e da cultura em toda a Bahia.
Prova disso é “Cangaço”. Espetáculo premiado inicialmente pelo Edital Manoel Lopes Pontes de Apoio a Montagem de Teatro no Estado da Bahia, em 2008, e agora pelo Edital Jurema Penna de Apoio à Circulação de Espetáculos de Teatro 2009 da Secretaria de Cultura do Estado da Bahia.
Nossa circulação pelo agreste baiano inicia-se em Aporá, dia 03/11, cidade distante do nosso município mais de 500 km. A pequena cidade de pouco mais de dezessete mil habitantes faz limite, ao norte com o município de Crisópolis, ao sul e a oeste com o município de Inhambupe, a leste com o município de Esplanada, a nordeste com o município de Acajutiba, a noroeste com o município de Olindina e a sudeste com o município de Entre Rios. Lampião não chegou a entrar em Aporá, mas esteve bem perto na cidade de Castro Alves – que na época era conhecida como a capital do fumo. Provocando enorme alvoroço entre a população.
A segunda cidade a ser visitada pelo espetáculo é Monte Santo – “a cidade que abastecia Lampião”, no dia 04/11. Havia um depósito de peles de caprinos que eram, de tempos em tempos, enviadas pelo responsável, Salustiano de Andrade, para a Pedra de Delmiro, em Alagoas, para processamento e exportação para a Europa. Dona Maria Corrêa, mais conhecida como Maria do Lúcio, exercia a profissão de parteira e declarou-nos que, quando jovem, conheceu Virgulino Ferreira durante uma de suas visitas ao depósito de peles.
A terceira cidade: Queimadas, “a terra do massacre policial”, será no dia 05/11. Lampião chegou à cidade às 15:30 horas do dia 22 de Dezembro de 1929, aproximadamente. Lampião prendeu o oficial de justiça Alvarino, prosseguindo com seu assalto chegou a Rua de Baixo ( atualmente Praça Cel. Francisco Lantyer ), cindiu em duas alas; uma surgiu sob comando de Mariano, para tomar a estação da estrada-de -ferro, onde prendeu os funcionários, que encontrou e arrebentou o telegráfo, cortando a possibilidade de qualquer comunicação para com as outras localidades. A outra ala seguiu para à Rua de Cima ( atual Praça da Bandeira ) chegando ao velho Quartel e o cangaceiro líder daquela ala assassinou sete soldados que estavam de plantão.
Valente, “a cidade que passou a noite acordada esperando Lampião”, será o quarto município da turnê no dia 06/11. Na noite em que Lampião invadiu Queimadas, aterrorizando toda a população, um mensageiro chegou em Valente avisando que Virgulino estaria a caminho da cidade. Muitos moradores fugiram para o mato, outros se trancaram em suas casas e não dormiram naquela noite esperando Lampião chegar.
Por fim, Jacobina, no dia 07/11, a cidade que Lampião, “estrategista cheio de artes e manhas, se livrou de cair em arapuca perigosa e de ser pego pelas forças do governo quando se recusou a descer as serras que cercam Jacobina. Temia que, mergulhando nessas profundezas abissais, ficasse vulnerável aos inimigos”, afirma o jornalista Rogério Menezes.
Esta é nossa segunda turnê, desde a estreia em 09 de abril de 2009, graças ao apoio financeiro da Fundação Cultural do Estado da Bahia, Fundo de Cultura, Secretaria de Cultura do Estado da Bahia, Secretaria da Fazenda, Governo da Bahia.

terça-feira, 19 de outubro de 2010

ENSAIO QUINTA-FEIRA!!!

Olá, companheiros. A circulação se aproxima. Estamos no aguardo das últimas coordenadas da Funceb (leia-se recursos de infraestrutura). Para isso, marcamos ensaio para quinta-feira, dia 21/10, às 18:30, na sede da Fundação Cultural de Ilhéus, auditório Fernando Leite Mendes. Não faltem. Precisamos colocar o pé na estrada. Um abraço.

terça-feira, 28 de setembro de 2010

CANGAÇO, RUMO AO TRIÊNIO!!!


Há quase dois anos estamos em cartaz com o espetáculo Cangaço. Ganhamos três prêmios, graças ao empenho de todos. Recebemos proposta para apresentar o espetáculo em Uberlândia, MG. Se essas apresentações de fato ocorrerem (e estão previstas para abril de 2011) completaremos 03 anos. Obrigado a todos que nos acompanharam e acreditaram no nosso trabalho. Dentre de mais alguns dias estarei postando as datas dos ensaios preparativos para a turnê que começa no dia 03 de novembro de 2010.

sábado, 18 de setembro de 2010

EM OUTUBRO COMEÇAM OS PREPARATIVOS PARA A TURNÊ PELO AGRESTE BAIANO


Após a semana da criança, o Grupo Teatro Total retoma os ensaios do espetáculo Cangaço. Haverá pequenas modificações em algumas cenas para enriquecer ainda mais a peça. Outro elemento que também deverá sofrer alterações é o cenário, sobretudo a casa do coiteiro Antônio de Pissara para que possa ser adaptado às viagens.

O figurino também irá ser modificado. O cáqui dará lugar ao azul claro, desbotado, para aproximar ainda mais do vestuário do bando em 1938. É claro que todas estas modificações só serão possíveis assim que a Funceb cumprir com sua parte no Edital Jurema Penna de Apoio à Circulação de Teatro no Estado da Bahia. Esperamos que não haja mais nenhum atraso em relação ao TAC, haja visto que já tivemos que adiar a turnê por duas vezes consecutivas.

terça-feira, 31 de agosto de 2010

CONFIRMADA! NOSSA TURNÉE PELO AGRESTE BAIANO COMEÇA EM NOVEMBRO

Prepare muito café, Maria Bonita, que vamo comer uma poeira retada!

A FUNCEB/SECULT já solicitou as diligências necessárias para a assinatura do TAC. Será solicitado um novo cronograma de apresentações que deverá ser cumprido. Já enviamos às cidades participantes do projeto uma solicitação de pauta.

Neste novo cronograma, apenas invertemos o roteiro. Ao invés de começar por Valente, desta vez iremos começar por Aporá. Haverá mudança em dois locais de apresentação, pois os mesmo não estão com as datas que a produção solicitou. Acompanhe:


Dia 03/11 - Aporá

Dia 04/11 - Monte Santo

Dia 05/11 - Queimadas

Dia 06/11 - Valente

Dia 07/11 - Jacobina


Entonces, cangaceiros. Aprontem suas malas. Nossa viagem começa no feriado do dia 02/11 e retornaremos a Ilhéus no dia 08/11, bem cedinho. Agora é pra valer!

sexta-feira, 23 de julho de 2010

CANGAÇO NO ANIVERSÁRIO DA CIDADE DE UBAITABA


Acabamos de receber da Diretoria de Cultura da cidade de Ubaitaba um convite para a apresentação do nosso espetáculo, nesta terça-feira, dia 27 de julho, véspera em que Virgulino Ferreira completa 72 anos de morto. Vamos esticar as pernas, desenferrujar as armas e partir pro ataque. Ensaio nesta segunda-feira, dia 26, na sede da Fundação Cultural de Ilhéus, às 18:00 horas.