segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

MEMÓRIA DO TEATRO TOTAL

Primeira parte da trilogia de Lampião, montada em 1994. Na foto, Val Kakau (Lampião) e Lindamara Caires (Maria Bonita), em frente ao Teatro Municipal de Ilhéus. Na época, uma rua passava em frente ao teatro. A cena retrata a chegada de Lampião e seu bando.
Este espetáculo venceu o Prêmio de Melhor Produção no Terravista Festival, em Itabuna, Bahia.

sábado, 15 de janeiro de 2011

ESTRELAS DE COURO: A ESTÉTICA DO CANGAÇO

o bando
o autor
chapéus
embornal

"[...] se tivessem sido outras as minha inclinações no campo das letras; se o destino e a vida tivessem me direcionado, em algum momento, não para a Beleza da Literatura, mas para a Verdade das ciências - da História, da Sociologia ou da Antropologia; se a enigmática roda da Fortuna tivesse me lançado em outro palco que não o de Picadeiro-de-Circo onde exerço, até hoje, ainda animoso e cheio de esperanças, as minhas artes de Palhaço frustrado, de Cantador sem repentes e de Professor; não seria outro, senão este Estrelas de couro, de Frederico Pernambucano de Mello, o livro que eu gostaria de ter escrito".

Estas palavras são do Mestre Ariano Suassuna, para o livro "Estrelas de couro: A Estética do Cangaço", de Frederico Pernambucano de Mello (vide foto), que acabei de adquirir. Faço minhas, as palavras deste fantástico homem das letras e do teatro. O livro é tudo de bom. Por causa dele, espero poder rever todos os adereços (veja fotos acima) dos cangaceiros de CANGAÇO e seu figurino. Claro que primeiro vamos precisar de patrocínio ou quem sabe de um novo edital.

Por falar em novo edital, comecei a estudar nosso próximo espetáculo. O pano de fundo é a miséria, a ignorância e a violência, causadas pela falta de oportunidades, justiça e ética. O protagonista é mais uma vez um nordestino revolucionário que fundou uma cidade com ideias anti-republicanos. Prometo falar dele numa próxima oportunidade.