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sexta-feira, 25 de julho de 2014
quarta-feira, 9 de janeiro de 2013
QUANDO A SAUDADE APERTA O PEITO
Cenas da apresentação no município de Ubaitaba, a exceção da foto de todo o bando que foi tirada no Teatro Municipal de Ilhéus.
terça-feira, 6 de novembro de 2012
“Lampião Contra o Mata Sete é uma obra prima. Um tratado com uma riqueza de detalhes de causar inveja a qualquer pesquisador da academia."
Do Professor PAWLO CIDADE para o Dr. ARCHIMEDES:
Caro amigo Archimedes,
O tempo e algumas questões do meu
dia-a-dia como gestor da cultura, escritor e professor que sou, me impediram de
responder de imediato a leitura do seu gigante “Lampião contra o Mata Sete”.
Confesso que fiquei com receio de lê-lo de uma tacada só. Afinal, sou um amante
da literatura, sobretudo aquela que retrata as peripécias, a trajetória, o
habitat e tantos outros elementos de um período tão significativo da nossa
história: o cangaço.
Ler “Lampião Contra o Mata Sete”
foi como armar-se de uma M-16 e disparar, sem dó, nem piedade, sobre as
alegações oportunistas e infundadas do Sr. Pedro Morais. Não sei quais foram os
motivos deste escrever mentiras, não só fétidas, como descabidas sobre o nosso
Rei do Sertão. Não há como negar a masculinidade de Virgulino Ferreira ou
manchar honra de Dona Maria. Sei, que se vivo estivessem, neste momento,
estaríamos ouvindo histórias de um tal Pedro Morais que desapareceu pelas
caatingas, sem deixar rastro ou poeira. “É difícil acreditar que um homem está
a dizer a verdade quando você sabe que mentiria se estivesse no lugar dele.”
Esta frase célebre do jornalista Henry Mencken (1880-1956) retrata bem o que
está a dizer o Sr. Pedro Morais.
Por fim, meu amigo, “Lampião Contra
o Mata Sete” é uma obra prima. Um tratado com uma riqueza de detalhes de causar
inveja a qualquer pesquisador da academia. Deixemos a imaginação de Pedro
divagar, embasada em hipóteses que sequer foram comprovadas. Afinal, podemos
não apagar estas alegações, uma vez que elas foram lançadas ao vento. Todavia,
podemos sim fazer prevalecer a verdadeira história de Virgulino, Maria e seu
bando. E, uma vez estabelecida, mais do que já está, um tal “Lampião o Mata Sete” será página virada.
E olhe lá se ele já não estiver sido esquecido pelo tempo e enterrado pela sola
das “alprecatas” dos que primam pela verdade dos fatos.
Viva “Lampião Contra o Mata Sete!”
Do Dr. ARCHIMEDES para
o Professor PAWLO CIDADE:
Muito obrigado pelas palavras
elogiosas amigo Pawlo Cidade. Excelentes colocações vindas de uma pessoas que
prima pela verdade dos fatos e que também está de acordo com a nossa cultura
nordestina que passa principalmente pelas figuras de Lampião e Luiz Gonzaga.
Dois ícones que não podem ser esquecidos nem enlameados a bel prazer de quem
quer que seja, mesmo um sendo um bandido sanguinário e o outro o nosso símbolo
maior...
Falar no indigesto Pedro de Morais, me falaram que ele está escrevendo sobre a GUERRA DE CANUDOS e que também colocará nas entrelinhas do seu livro que ANTONIO CONSELHEIRO ERA UM HOMOSSEXUAL. Vê se pode um negócio desse? O cara quer fazer de todos os personagens importantes VIADOS... Daqui a pouco ele vai escrever também dizendo que PADRE CÍCERO TAMBÉM ERA... Coisa horrível!...
Falar no indigesto Pedro de Morais, me falaram que ele está escrevendo sobre a GUERRA DE CANUDOS e que também colocará nas entrelinhas do seu livro que ANTONIO CONSELHEIRO ERA UM HOMOSSEXUAL. Vê se pode um negócio desse? O cara quer fazer de todos os personagens importantes VIADOS... Daqui a pouco ele vai escrever também dizendo que PADRE CÍCERO TAMBÉM ERA... Coisa horrível!...
Não sei se você soube que a uns
quinze dias atrás a Vera Ferreira (neta de Lampião e Maria Bonita) entrou com
outra ação na Justiça sergipana pedindo a bagatela de DOIS MILHÕES DE REAIS por
danos Morais a esse imbecil...
Aproveitando, quero de antemão
dizer que se um dia eu publicar a segunda edição do LAMPIÃO CONTRA O MATA SETE,
farei algumas reformas e acrescentarei mais alguns comentários, daí desde já
peço permissão para publicar o seu que está excelente.
Gostaria, se possível for, que o amigo comentasse o meu texto sobre o GRANDE AMIGO ALCINO que está publicado no meu www.cangacoemfoco.jex.com.br
Gostaria, se possível for, que o amigo comentasse o meu texto sobre o GRANDE AMIGO ALCINO que está publicado no meu www.cangacoemfoco.jex.com.br
Saúde, Paz e Prosperidade!
Archimedes Marques
sexta-feira, 2 de novembro de 2012
terça-feira, 31 de julho de 2012
segunda-feira, 16 de julho de 2012
CANGAÇO - BIBLIOGRAFIA COMENTADA
Sinopse:
A vastíssima bibliografia sobre cangaço assusta quem deverá rastrear toda uma produção inspirada nos gêneros biográfico, crônica, reportagens, ficção, contos, romances, cordel, memória, história oral, novelas, roteiros, iconografia e filmoteca. Melquíades tem a mais completa biblioteca sobre o cangaço a que alguém possa ter acesso na hora da redação de qualquer trabalho científico sobre o tema.
A vastíssima bibliografia sobre cangaço assusta quem deverá rastrear toda uma produção inspirada nos gêneros biográfico, crônica, reportagens, ficção, contos, romances, cordel, memória, história oral, novelas, roteiros, iconografia e filmoteca. Melquíades tem a mais completa biblioteca sobre o cangaço a que alguém possa ter acesso na hora da redação de qualquer trabalho científico sobre o tema.
(...) Timidamente, para um círculo
de pesquisadores dos fenômenos do cangaço, Melquíades foi publicando as fichas
de cada material de sua coleção, com o título "Bibliografia Comentada do
Cangaço", até organizar este magnífico guia de fontes, que resolveu
nominar como "Cangaço: uma ampla bibliografia comentada".
Compre já!
Nesta edição de luxo com
capa dura e papel especial, estão incluídos os Volumes: I - II - III - IV e V da
série "Bibliografia Comentada do Cangaço", mais o volume VI, inédito.
Portanto são (6 em 1) que somam 392 páginas. Com peso de 1,2 kg. Adquira
o seu agora com o valor especial de R$ 85,00 (Oitenta e cinco reais)
"Frete incluso". Pelo email: franpelima@bol.com.br ou se preferir (83)
9911 8286.
Fonte: Lampião Aceso
sexta-feira, 6 de julho de 2012
DELEGADO ARCHIMEDES CONTRA O MATA SETE
No dia 02 de junho de 2012,
estive participando do lançamento do livro “Lampião Contra o Mata Sete”, do
delegado Archimedes Marques, na capital sergipana.
Evento bastante esperado, acabou
confirmando as melhores expectativas pelo grande número de afeiçoados pelas
coisas nordestinas, as lides cangaceiras de outros tempos, que ali compareceram
para prestigiar o autor. E também saborear comidas típicas do ciclo junino.
Voltei com o belo exemplar
debaixo do braço e muito agradecido pelo que pude presenciar. Numa roda à parte
dos convidados estava a nata pesquisadora, entusiasta e escritora sobre a saga
do cangaço. Pessoas que acompanham eventos cangacistas onde eles ocorram.
Mesmo adoentado, Alcino Alves
Costa, escritor sertanejo de renome nacional, proseava com o também escritor
João de Sousa Lima, um pauloafonsino que leva a vida nos passos de Maria Bonita
e do Capitão. E para surpresa maior ali também estava o verdadeiro mecenas da
literatura nordestina, o Francisco Pereira Lima, mais conhecido como Prof.
Pereira.
Aliás, diz o cartão de visitas do
Prof. Pereira que o mesmo é especialista em livros do cangaço, movimentos
messiânicos, coronelismo e temas afins. Mas é muito mais, pois responsável pela
publicação e reedição de importantes obras sobre tais temas, e que somente
através dele puderam chegar ao conhecimento dos pesquisadores e novos leitores.
Pois bem, enquanto Alcino, João
de Sousa Lima e Prof. Pereira proseavam sobre as trilhas lampeônicas e outras
trilhas da história, o delegado e escritor Archimedes Marques autografava
livros mais adiante. Aproximei-me com exemplar à mão e logo o mesmo repetia
sobre o meu nome também estar constando nas referências bibliográficas, através
de artigos e crônicas que subsidiaram a obra.
quarta-feira, 9 de maio de 2012
CANGAÇO EM DEBATE NA CELEBRAÇÃO DAS CULTURAS DOS SERTÕES
O cangaço foi tema de um debate
concorrido e caloroso, com questões sobre as intenções, táticas e estratégias
dos cangaceiros. Na última segunda-feira (7), dia de abertura do I Encontro de
Estudos das Culturas dos Sertões, evento integrante da Celebração das Culturas
dos Sertões, em Feira de Santana, a sessão de convidados teve como tema “Fatos
e Casos do Cangaço”. “Ainda há muita pesquisa a ser feita sobre a história e
culturas dos sertões, momentos de discussões como essa provam isto”, disse um
dos coordenadores do Encontro, o historiador e pesquisador da Universidade do
Estado da Bahia (Uneb), Roberto Dantas, que destacou ainda a qualidade dos
trabalhos apresentados e a paixão com que os temas foram debatidos.
A mesa de abertura do Encontro foi
composta pelos pesquisadores Bráulio Tavares e Alexei Bueno e contou com a
participação do secretário de Cultura do Estado da Bahia, Albino Rubim. Juntos,
eles deram início ao primeiro encontro reunindo pesquisadores e estudantes com
temática específica sobre o sertão, que acontece até amanhã, terça-feira,
dividido entre sessão de convidados e sessão de comunicações, esta, coordenada
por Alberto Freire, que recebeu 42 trabalhos, dentro os quais 15 foram
selecionados.
Ainda nesse dia aconteceram a
Oficina de Xilogravura, ministrada por José Luis Natividade, a reapresentação
do espetáculo teatral “Eh Boi”, a exibição do longa “O Dragão da Maldade Contra
o Santo Guerreiro”, de Glauber Rocha, e o espetáculo de fantoches “Universo
Sertanejo”.
Neta de Lampião
Vera Ferreira, pesquisadora e neta
de Lampião e Maria Bonita, uma das convidadas do evento, apontou a dificuldade
de pesquisar o cangaço por causa da inconfiabilidade com as fontes. “Eu tenho
jornais de cinco estados diferentes, na mesma data, relatando que meu avô se
encontrava lá. Essas desinformações acabam sendo armadilhas para os
pesquisadores. Eu não quero mudar a história de Lampião, o que quero é que ela
seja contada com seriedade”, disse Vera.
Para a pesquisadora Luitgarde
Barros, o cangaço serviu a classe dominante do país. “A ciência, a arte e a
história são criações ideológicas. Com o cangaço não foi diferente. O cangaço
foi o neoliberalismo possível da sociedade agrária brasileira da época”, disse
a pesquisadora. A mesa cedeu espaço ao público, que questionou os pontos de
vista e participou ativamente do debate.
Sertão musical e contemporâneo
A noite deste segundo dia de evento
foi dedicada à música. Mas não à música tradicional. Os artistas e grupos que
se apresentaram no Centro de Cultura Amélio Amorim misturaram referências,
cordel com pop, rock com ciranda, maracatu com clássico, juntando acordeons com
violoncelo, viola com alfaia em belíssimas performances.
Maviael Melo abriu a noite com uma
apresentação recheada de poesia e causos do sertão, com referências ao cordel,
mostrando as canções que já lhe renderam premiações em festivais. Já o grupo
Sertanília, que praticamente lotou o cine-teatro, fez um espetáculo empolgante,
com uma música essencialmente brasileira, baseada na mistura, com canções que
trouxeram como referência obras como “Grande Sertão: Veredas”, de Guimarães
Rosas. Ambos, Maviael e Sertanília, fizeram desta uma noite alegre, cheia de
público jovem, que mostrou o quanto atual e contemporâneo também é o sertão.
Fonte: SECULT
terça-feira, 27 de março de 2012
HOJE TEM LEITURA DRAMÁTICA
Hoje, Dia Mundial do Teatro, estaremos lendo "A Casa de Santinha". Esta peça, inédita, também será lançada em livro no mês de abril. Quem estiver pelo território e quiser comparecer, será às 19h00, na Academia de Letras de Ilhéus.
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